A total futilidade do materialismo
Há muitas pessoas que amam a Deus. Sua identidade é unida à Dele de uma forma que os bens materiais não podem separar.
8. De acordo com Deuteronômio 7:6; 1 Pedro 2:9, João 15:5 e Gálatas 2:20, o que significa ser propriedade exclusiva de Deus? Onde encontramos nossa verdadeira identidade?
Jesus disse: “Eu Sou a videira, vós, os ramos (…); sem Mim nada podeis fazer” (Jo 15:5). A ligação é direta e firme. “Toda verdadeira obediência vem do coração. Desse procedia também a de Cristo. E se consentirmos, Ele de tal forma Se identificará com nossos pensamentos e ideais, dirigirá nosso coração e espírito em tanta conformidade com Seu querer, que, obedecendo-Lhe, não estaremos senão seguindo nossos próprios impulsos” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 668).
Por outro lado, o materialismo nos oferece uma identidade semelhante às nossas posses. Em outras palavras, nós nos definimos com base no que possuímos e nos bens deste mundo que podemos comprar. Tiago nos advertiu contra isso: “O ouro e a prata de vocês enferrujaram, e a ferrugem deles testemunhará contra vocês e como fogo lhes devorará a carne. Vocês acumularam bens nestes últimos dias” (Tg 5:3, NVI). “Acumular” significa juntar e armazenar muitos tesouros; e ainda mais importante, nesses tesouros, muitos encontram sua identidade (Lc 12:19-21).
O materialismo é uma forma de desordem de identidade. Isso significa que, para muitos de nós, nossa identidade se funde com nossos bens. Nossas posses se tornam nosso Deus (Mt 6:19-21). Alguém disse: “Eu não sou nada sem as minhas coisas.” Como é triste que possamos encontrar nossa identidade apenas por meio de bens terrestres! Que maneira superficial, efêmera e, finalmente, fútil de viver, especialmente para alguém que afirma ser cristão! Identificamo-nos com Deus ou com nossas posses? No fim, será com um ou outro.
Quanto de sua identidade está relacionada às coisas que você possui?