" Ide por todo o mundo e pregai o evangelho
          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
Lição da Escola Sabatina
 
Adore o Criador
VERSO PARA MEMORIZAR: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo” (Ap 14:6).

LEITURAS DA SEMANA: Ap 14:6-12; Mt 24:14; Gl 3:22; Lc 23:32-43; Gn 22:12

Como cristãos adventistas do sétimo dia, acreditamos no conceito bíblico de “verdade presente” (2Pe 1:12). É basicamente a ideia de que Deus revela a verdade à humanidade no momento em que ela é necessária, dando-nos cada vez mais luz ao longo dos tempos. A primeira promessa do evangelho, em Gênesis 3:15, revelou ao casal caído que a esperança viria por meio da semente (ou descendente) da mulher. A promessa a Abraão, de que ele “certamente” viria “a ser uma grande e poderosa nação, e nele” seriam “benditas todas as nações da Terra” (Gn 18:18), é uma revelação mais completa da promessa do evangelho. A vinda de Jesus, que proclamou que o “Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a Sua vida em resgate por muitos” (Mc 10:45), é evidentemente uma revelação ainda maior da verdade do evangelho.
Hoje acreditamos que as três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6 a 12 são a “verdade presente” para os que vivem nos últimos dias antes da volta de Cristo e também o cumprimento de todas as nossas esperanças como cristãos.
Nesta semana, vamos nos concentrar especialmente na primeira mensagem angélica, pois ela contém verdades essenciais aos que buscam permanecer fiéis em meio aos perigos do tempo do fim.
Sábado à tarde
Domingo
A universalidade do evangelho

1. Leia Apocalipse 14:6, Mateus 24:14 e 28:19. Qual tema é encontrado nesses textos? A pregação do evangelho e o testemunho são importantes para nosso propósito como igreja? Assinale a alternativa correta:
A.(  ) A pregação do evangelho e o testemunho, que são muito importantes.
B.(  ) A identidade dos 144 mil, que é fundamental para o cumprimento da missão.

Em certo sentido, pode-se dizer que a primeira mensagem angélica é a Grande Comissão (Mt 28:19), dada hoje no contexto dos últimos dias. Ela é, de fato, a “verdade presente”.
Observe que todos os três textos enfatizam a pregação do evangelho a todo o mundo, a “todas as nações” e “a cada nação, e tribo, e língua, e povo”. Em outras palavras, essa mensagem é de âmbito universal. Toda pessoa precisa ouvi-la!

2. Leia Gálatas 3:22. Por que todo o mundo precisa ouvir o evangelho? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A.(  ) Porque todos pecaram e precisam da salvação em Jesus Cristo.
B.(  ) Porque Deus deseja forçar a humanidade a aceitar Sua graça.

A universalidade do pecado explica a universalidade da nossa missão e do nosso chamado. “Toda nação, tribo, língua e povo” pecaram (Ap 14:6, NVI); transgrediram a lei de Deus e foram encerrados debaixo do pecado (Gl 3:22, NVI). A queda de Adão no Éden afetou todo ser humano; nenhuma nação, tribo nem povo estão imunes. Todos nós enfrentamos as consequências imediatas do pecado e, a menos que uma solução fosse apresentada, todos nós enfrentaríamos a consequência suprema: a morte eterna.
Essa solução foi providenciada por meio da vida, morte e ressurreição de Jesus, e Seu ministério no santuário celestial. Ele é a única solução para o problema do pecado. Todos precisam conhecer a grande esperança do que Deus lhes ofereceu em Jesus Cristo. Por essa razão, os adventistas do sétimo dia têm ido a todo o mundo, buscando levar a mensagem de Jesus aos que ainda não a ouviram.

Por que a pregação do evangelho traz muitos benefícios espirituais para quem prega? Alcançar pessoas seria uma das melhores maneiras de se preparar para a volta de Jesus?
Ano Bíblico: 2Cr 32, 33
Ano Bíblico: 2Cr 29–31
Segunda-feira
O ladrão na cruz e o “evangelho eterno”

A mensagem a ser proclamada ao mundo é o “evangelho eterno” (Ap 14:6), que transmite esperança às pessoas em um mundo que não oferece nenhuma solução para o sofrimento.

3. Leia Lucas 23:32 a 43. Como essa história revela a grande esperança do “evangelho eterno” para todos os pecadores?

Escrevendo sobre o ladrão na cruz, Ellen G. White disse que, embora não fosse um criminoso endurecido, ele estivera “procurando abafar a convicção” sobre Jesus, e “havia imergido mais e mais fundo no pecado, até que foi preso, julgado como criminoso e condenado a morrer na cruz” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 749).
No entanto, o que aconteceu com ele? Enquanto estava pendurado na cruz, o ladrão teve um vislumbre de quem era Jesus, e então clamou: “Jesus, lembra-Te de mim quando vieres no Teu reino” (Lc 23:42).
E como Jesus respondeu? Será que Ele disse: “Bem, amigo, Eu gostaria de ajudá-lo, mas você não deveria ter abafado suas convicções, imergindo mais e mais fundo no pecado!” Por acaso Jesus citou um de Seus sermões anteriores: “Porque” te “digo que, se a” tua “justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais” entrarás “no reino dos Céus” (Mt 5:20)? Será que Jesus, de alguma forma, “ressuscitou” os erros passados do ladrão?
Não. Em vez disso, Ele Se voltou para aquele criminoso, aquele ladrão de caráter defeituoso que não tinha nada a oferecer em termos de justiça e que, anteriormente, havia amaldiçoado a Cristo (Mt 27:44). Ao vê-lo como um novo homem, Jesus basicamente declarou: Estou lhe dizendo agora, estou lhe dando a certeza hoje de que seu pecado, seus crimes e suas faltas estão perdoados e, portanto, “estarás comigo no paraíso” (Lc 23:43).
Aqui está o “evangelho eterno”, o fundamento da primeira mensagem angélica. Sem essa verdade, o que ensinamos sobre a lei, o sábado ou sobre o estado dos mortos não tem importância. Qual proveito esses ensinamentos teriam se o “evangelho eterno” não estivesse no centro de todos eles?

Essa história lhe traz esperança?
Terça-feira
Temei a Deus e dai-Lhe glória

Após falar sobre a proclamação do “evangelho eterno” a todo o mundo, a primeira mensagem angélica se expande nesta mensagem: “Temei a Deus e dai-Lhe glória”. Ao proclamar o “evangelho eterno”, devemos incluir as verdades que fazem parte da mensagem do evangelho para este tempo. Em outras palavras, a “verdade presente” para os últimos dias inclui Apocalipse 14:7.

4. De acordo com Apocalipse 14:7, o que significa temer a Deus e dar-Lhe glória? Como podemos fazer isso? Como esses conceitos se encaixam com o evangelho?

Temer a Deus e dar-Lhe glória são conceitos relacionados. Se realmente tememos a Deus no sentido bíblico, damos glória a Ele. Uma coisa deve levar à outra.

5. Leia os textos seguintes. O que significa “temer a Deus” e como isso se relaciona com “dar-Lhe glória”? (Gn 22:12; Êx 20:20; Jó 1:9; Ec 12:13; Mt 5:16).

Nesses textos, a ideia de temer a Deus está ligada à obediência, e quando obedecemos ao Senhor, quando fazemos o que é certo, nós O glorificamos. Embora muitas vezes seja dito que temer a Deus é admirá-Lo e reverenciá-­Lo, devemos ir além disso. O Senhor nos manda temê-Lo. Somos pecadores caídos. Merecemos a morte. Quem já não percebeu a maldade espantosa de seus atos e o que merecia por eles nas mãos de um Deus justo? Esse é o temor de Deus. É o temor que nos leva primeiramente à cruz para obter perdão e, em segundo lugar, faz-nos reclamar Seu poder para nos purificar do mal que, se não fosse pela cruz, faria com que nos perdêssemos (veja Mt 10:28).

Qual tem sido sua experiência com o temor de Deus? Uma boa dose desse temor poderia nos fazer bem espiritualmente e nos ajudar a levar mais a sério nossa fé e o que Deus nos pede?
Ano Bíblico: Ed 1–3
Quarta-feira
É chegada a hora do Seu juízo

Na primeira mensagem angélica, a ideia de temer a Deus e dar-Lhe glória está relacionada ao juízo (Ap 14:7). Se existe um assunto claro na Bíblia, é o conceito de que o Senhor é um Deus de justiça e de juízo. Um dia, o juízo e a justiça que faltam neste mundo realmente virão.
Não é de admirar que as pessoas necessitem temer a Deus. Por isso, o “evangelho eterno” também inclui a realidade do juízo. Qual é a relação entre esses dois elementos? Se o evangelho significa “boas-novas”, isso quer dizer que, embora sejamos pecadores e tenhamos transgredido a lei de Deus, quando o dia do juízo chegar, como o ladrão na cruz, não enfrentaremos a pena e o castigo que merecemos pelos nossos pecados e pela transgressão da lei.

6. Leia os seguintes textos e depois pergunte a si mesmo: Eu me sairia bem confiando em meus próprios méritos? (Mt 12:36; Ec 12:14; Rm 2:6; 1Co 4:5).

O Deus que conhece o número de fios de cabelo da nossa cabeça julgará o mundo. Precisamente por isso, o “evangelho eterno” é uma boa notícia. O juízo virá, mas não há nenhuma “condenação” para os fiéis seguidores de Jesus, lavados, santificados e justificados em Seu nome (veja 1Co 6:11), pois Jesus Cristo é a sua justiça e a justiça Dele os fará vencer nesse juízo.
“Não pode o homem por si mesmo se defender dessas acusações. Em suas vestes manchadas de pecado, confessando sua culpa, ele está perante Deus. Mas Jesus, nosso Advogado, apresenta uma súplica eficaz em favor de todos os que, mediante arrependimento e fé, a Ele confiaram a guarda de sua vida. Defende-lhes a causa e derrota seu acusador, com os poderosos argumentos do Calvário. Sua perfeita obediência à lei de Deus, mesmo até à morte de cruz, conferiu-Lhe todo o poder no Céu e na Terra, e Ele pleiteia de Seu Pai misericórdia e reconciliação para o homem culpado” (Ellen G. White, Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 471).

O que a realidade do juízo ensina sobre nossa absoluta necessidade de perdão? Como você pode oferecer aos que lhe fizeram mal a graça e o perdão que Deus nos oferece por meio de Jesus?
Ano Bíblico: Ed 4–6
Quinta-feira
Adorai Aquele que fez o céu e a Terra

7. Leia Apocalipse 14:6 e 7. Quais elementos específicos se encontram na primeira mensagem angélica e como eles se relacionam entre si? Complete as lacunas:
“Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um _________________ eterno para pregar aos que se assentam sobre a Terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: __________________ a Deus e dai-Lhe _______________, pois é chegada a hora do Seu _______________; e ______________ Aquele que fez o céu, e a _____________, e o mar, e as fontes das águas”.

Juntamente com o evangelho, o chamado para testemunhar ao mundo e para temer a Deus e dar-Lhe glória, vem também o chamado para adorar o Senhor como Criador. E não é de admirar. Qual é o significado de todos esses outros aspectos da “verdade presente” – o evangelho eterno, o chamado para testemunhar e o juízo – sem Deus como nosso Criador? Essas e todas as outras verdades surgem da verdade fundamental de que o Senhor é Aquele que fez todas as coisas. Ao adorá-Lo como Criador, estamos voltando ao princípio básico, ao fundamento do que significa ser humano, estar vivo e, diferentemente de outras criaturas terrestres, ser feito à imagem de Deus. Ao adorar o Senhor como Criador, reconhecemos que dependemos Dele para existir e para ter a esperança quanto ao futuro. Por essa razão, a observância do sábado é tão importante. É um reconhecimento especial de que somente Deus é nosso Criador, e que adoramos apenas a Ele. Isto é, juntamente com o evangelho e o juízo, o chamado para adorar o Senhor como Criador é ressaltado nessa mensagem.

8. De acordo com Apocalipse 14:8 a 11, por que é importante adorar o Senhor como Criador?

À medida que os eventos finais se desenrolam, a pressão para que adoremos a besta e a sua imagem, em lugar do Criador, virá sobre todo o mundo. Se considerarmos a terrível advertência sobre o destino dos que adoram a besta e a sua imagem, podemos entender melhor a ênfase em adorar a Deus como Criador, o Único digno da adoração humana. Na crise final, essa verdade se tornará mais crucial do que nunca.

Medite nas incríveis maravilhas do mundo criado. O que elas ensinam sobre Aquele que criou todas as coisas? Por que só Ele é digno da nossa adoração?
Ano Bíblico: Ed 7–10
Sexta-feira
Estudo adicional

Os estudiosos da Bíblia há muito tempo perceberam uma relação entre o chamado para que adoremos “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas”, em Apocalipse 14:7, e o quarto mandamento, em Êxodo 20:11, no qual o sábado nos remete ao fato de que “em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há”. Por mais que a linguagem esteja intimamente relacionada, há uma mudança: o texto de Apocalipse aponta para o Senhor como Aquele que criou “as fontes das águas”.
John Baldwin escreveu: “Supondo que exista intencionalidade divina por trás da expressão ‘fontes das águas’, por que Jesus fez com que o mensageiro quebrasse o paralelo das coisas mencionadas em Êxodo 20:11? Por que o anjo mencionou as ‘fontes das águas’ e não outra espécie de criatura, como árvores, pássaros, peixes ou montanhas?
“Talvez a referência às ‘fontes das águas’, no contexto de um anúncio da chegada de um período singular de juízo divino, busque dirigir a atenção do leitor para um período anterior de juízo […]. Talvez a intenção de Deus fosse que a possível alusão ao dilúvio, pelas palavras ‘fontes das águas’, ressaltasse a verdade de que Ele é realmente um Deus de juízo, bem como de fidelidade eterna e graça (ambos evidenciados na narrativa de Gênesis sobre o dilúvio). Se for assim, as implicações pessoais e espirituais da conotação do dilúvio, desencadeada pela expressão ‘fontes das águas’, podem encorajar o leitor a levar a sério a importante chegada de um novo processo de juízo divino individual já anunciado pelo primeiro mensageiro de Apocalipse 14” (John Baldwin, Creation, Catastrophe and Calvary: Why a Global Flood is Vital to the Doctrine of Atonement [Criação, catástrofe e calvário: Por que um Dilúvio global é vital para a doutrina da expiação. Hagerstown, Md.: Review and Herald®, 2000, p. 27).

Perguntas para discussão
1. Leia Isaías 53:6. A palavra em hebraico para “todos nós” é cullanu. Isaías disse que o Senhor fez cair sobre Jesus “a iniquidade de todos nós”. A palavra “todos nós” aqui também é cullanu. Como isso nos mostra que, não importando a gravidade do problema do pecado, a solução é mais do que suficiente para resolvê-lo?
2. Quais lições extraímos da história do ladrão na cruz? Suponha que o ladrão obtivesse perdão, fosse retirado da cruz e sobrevivesse. A vida dele teria sido diferente? O que a sua resposta revela sobre o poder de Cristo para mudar nossa vida?
Ano Bíblico: Ne 1–4
Ano Bíblico: 2Cr 34–36