" Ide por todo o mundo e pregai o evangelho
          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
Lição da Escola Sabatina
 
Salvação e o tempo do fim
VERSO PARA MEMORIZAR: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4:10).
LEITURAS DA SEMANA: Jo 14:9; Sf 3:17; Jo 1:1-3; Rm 8:38, 39; Sl 91:15, 16; Ap 14:6, 7; Ef 1:4, 5
Uma diferença impressionante, mas crucial, entre o cristianismo e as religiões não cristãs é que, embora estas enfatizem o que seus fundadores ensinaram aos fiéis, elas não destacam o que seus fundadores fizeram por eles. E a razão para isso é que, seja lá o que seus fundadores tenham feito pelos fiéis, isso não pode salvá-los. Tudo que esses líderes puderam fazer foi tentar ensinar as pessoas a se “salvarem”.
Diferentemente, os cristãos enfatizam não apenas o que Jesus ensinou, mas o que Ele fez, pois Suas ações proveram o único meio pelo qual somos salvos. A encarnação de Cristo como ser humano (Rm 8:3), Sua morte na cruz (Rm 5:8), Sua ressurreição (1Pe 1:3) e Seu ministério no Céu (Hb 7:25) – unicamente esses atos nos salvam. Certamente, não somos salvos por algo que exista em nós mesmos. “Se juntássemos tudo que é bom e santo, nobre e belo no homem, e apresentássemos o resultado aos anjos de Deus, como algo que desempenhasse uma parte na salvação do homem ou na obtenção de mérito, a proposta seria rejeitada como traição” (Ellen G. White, Fé e Obras, p. 24).
Essa verdade maravilhosa é especialmente importante para nós que vivemos em meio aos perigos e enganos dos últimos dias.


Sábado à tarde
Domingo
O amor do Pai

Não muito antes da cruz, Jesus falou com Seu círculo íntimo de amigos sobre como as pessoas podiam ir ao Pai por meio Dele. Foi então que Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14:8).

1. De acordo com João 14:9, o que Jesus respondeu a Filipe? O que Sua resposta ensina sobre o Pai? Quais equívocos sobre Deus ela deveria eliminar? Complete as lacunas:
“Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto ___________________ estou convosco, e não Me tens ____________________? Quem Me vê a ________________ vê o __________________; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (Jo 14:9).

Alguns dizem que o Deus do Antigo Testamento é um Deus de justiça, comparado com o Deus do Novo Testamento, que é cheio de misericórdia, graça e perdão. A distinção que essas pessoas estabelecem entre os dois não é válida. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento Ele é o mesmo Deus, com as mesmas características.
Uma razão pela qual Cristo veio a este mundo foi revelar a verdade sobre Deus, o Pai. Ao longo dos séculos, ideias equivocadas sobre o Pai e Seu caráter se tornaram generalizadas, não apenas entre os pagãos, mas também entre a nação escolhida de Deus. “A Terra se obscureceu devido à má compreensão de Deus. Para que as tristes sombras se pudessem iluminar, para que o mundo pudesse voltar ao Criador, era preciso que se derrubasse o poder enganador de Satanás” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 22). Essas foram algumas razões pelas quais Jesus veio a esta Terra.
Deus não muda. Se soubéssemos todos os fatos que envolveram os acontecimentos no Antigo Testamento, acharíamos Deus tão misericordioso no Antigo Testamento como Ele é no Novo. As Escrituras declaram: “Deus é amor” (1Jo 4:8), e Ele não muda. “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb 13:8).
Lembre-se, também, que foi o Deus do Antigo Testamento que foi pendurado na cruz. “Benigno e misericordioso é o Senhor, tardio em irar-Se e de grande clemência” (Sl 145:8). Seu amor é infalível (Sl 143:8), e Ele Se agrada em Seus seguidores (Sl 147:11). Seu plano é fazer as pessoas prosperarem e lhes dar esperança (Jr 29:11). Em Seu amor, Ele não mais repreenderá, mas Se alegrará em Seu povo com júbilo (Sf 3:17). Esse é o verdadeiro Deus.

Pense no fato de que Jesus representa Deus, o Pai. Por que essa maravilhosa verdade traz esperança, especialmente aos que têm medo de Deus?
Ano Bíblico: 2Rs 4, 5
Ano Bíblico: 2Rs 2, 3
Segunda-feira
O amor de Cristo

O pecado fez separação entre o homem e Deus. Um grande abismo foi aberto entre eles e, a menos que esse abismo fosse fechado, a humanidade estaria condenada à destruição eterna. O abismo era profundo e perigoso. Foi necessário algo absolutamente incrível para que o problema do pecado fosse resolvido e a humanidade pecadora fosse reconciliada com o Deus justo e santo. Foi necessário que Alguém eterno e divino como o próprio Deus Se tornasse humano e, em Sua humanidade, oferecesse Seu corpo como sacrifício pelos nossos pecados.

2. O que João 1:1 a 3 e 14 e Filipenses 2:5 a 8 ensinam sobre Jesus? Assinale a alternativa correra:
A.( ) Jesus foi criado por Deus e não é eterno.
B.( ) Jesus estava com Deus e era Deus. Ele é eterno.

Cristo é eterno e não depende de nada nem de ninguém para existir. Ele é Deus, não a mera aparência exterior de Deus, mas o próprio Deus. Sua natureza essencial é divina e eterna. Jesus manteve essa divindade, mas Se tornou um ser humano a fim de obedecer à lei como ser humano e morrer como Substituto por todos aqueles que transgrediram a lei, ou seja, todos nós (Rm 3:23).
Cristo Se tornou homem, sem nenhuma vantagem em relação aos outros humanos. Ele obedeceu à lei de Deus, não mediante Seu poder divino interior, mas confiando no mesmo poder divino exterior, disponível a toda a humanidade.
Jesus era plenamente Deus e plenamente homem. Isso significa que Aquele que sustenta “todas as coisas pela palavra do Seu poder” (Hb 1:3) é o mesmo que Se achava deitado na manjedoura como bebê (Lc 2:16). Isso significa que Aquele que “é antes de todas as coisas”, em quem “tudo subsiste” (Cl 1:17) é o mesmo que, como criança humana, crescia “em sabedoria, estatura e graça” (Lc 2:52). Significa que Aquele sem o qual “nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3) é o mesmo que foi morto e pendurado num madeiro (At 5:30).
Se tudo isso revela o amor de Cristo por nós (e Seu amor é apenas uma manifestação do amor do Pai), então não é de admirar que tenhamos tantos motivos para nos alegrar e agradecer!

Leia Romanos 8:38 e 39. O que lemos no estudo de hoje nos dá razões poderosas para confiar no que Paulo disse nesses versos?
Terça-feira
O amor de Cristo

O Espírito Santo tem sido mal interpretado, quase tanto quanto o Pai. Alguns teólogos pensam no Espírito como o amor entre o Pai e o Filho. Em outras palavras, o Espírito seria meramente a afeição entre ambos. Ele é rebaixado a uma relação entre dois membros da Divindade, não sendo propriamente um membro dela.
Mas as Escrituras demonstram Sua personalidade. Os cristãos são batizados em Seu nome juntamente com o do Pai e do Filho (Mt 28:19). O Espírito glorifica Cristo (Jo 16:14). O Espírito convence as pessoas (Jo 16:8). Ele pode Se entristecer (Ef 4:30). Ele é o Consolador (Jo 14:16), Conselheiro (NVI), Auxiliador (NTLH). Ele ensina (Lc 12:12), intercede (Rm 8:26) e santifica (1Pe 1:2). Cristo disse que o Espírito guia as pessoas em toda a verdade (Jo 16:13).
Em suma, o Espírito Santo é Deus, assim como o Pai e o Filho. Juntos, Eles são um único Deus.

3. Todas as ações do Espírito revelam o amor divino. Quais são algumas de Suas ações? (Veja Lc 12:12; Jo 16:8-13; At 13:2).

A encarnação de Cristo é a maior evidência de que o Espírito Santo é Deus. Jesus nasceu do Espírito Santo (Mt 1:20). Somente Deus poderia “criar” dessa maneira.
O Espírito Santo é capaz de realizar por Cristo dois milagres opostos. Primeiramente, Ele trouxe o Cristo onipresente para dentro do ventre de Maria. Jesus ascendeu ao Céu em um corpo humano, confinado dentro desse corpo. Em segundo lugar, em outro milagre inexplicável, o Espírito traz o Cristo confinado por Sua humanidade e O torna presente aos cristãos em todo mundo.
Portanto, o Espírito Santo, juntamente com o Pai e o Filho, atua em nosso favor. “A Divindade Se moveu de compaixão pela humanidade, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo Se deram a Si mesmos ao estabelecer o plano da redenção” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Saúde, p. 222).
O Pai, o Filho e o Espírito Santo nos amam igualmente e atuam para nos salvar para o reino eterno de Deus. Como podemos, então, negligenciar tão grande salvação?

Podemos nos confortar com o fato de que o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão atuando para nosso bem eterno?
Ano Bíblico: 2Rs 9-11
Quarta-feira
Certeza da salvação

Alguns adventistas do sétimo dia se perguntam se serão salvos. Não têm certeza da salvação e desejam conhecer seu futuro em termos de vida eterna. Esforçam-se para ser bons o suficiente e, ainda assim, reconhecem que isso não é o bastante. Olham para dentro de si e poucas coisas os incentivam na jornada pela vida.
Quando percebemos o imenso abismo entre o caráter de Jesus e o nosso, ou quando lemos um texto como este: “Estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mt 7:14), quem de nós não se pergunta, em algum momento, se será salvo?
Para estarmos preparados para o tempo do fim, devemos ter a certeza da salvação no presente. Devemos nos alegrar na realidade da redenção a fim de enfrentar, sem medo, o futuro. Como vimos, todas as Pessoas da Divindade estão atuando em favor da nossa libertação. Assim, podemos e devemos viver com a certeza de nossa salvação.

4. Leia os seguintes textos. Qual esperança e certeza eles nos trazem em relação à salvação e ao que Deus fez e prometeu fazer por nós?
Sl 91:15, 16
Jl 2:31, 32
Jo 10:28
Rm 10:9-13
1Jo 5:11-13

Somos chamados e até mesmo ordenados a viver em santidade, mas isso é resultado de termos sido salvos por Cristo, e não o meio para alcançar essa salvação. Embora devamos ser fiéis até a morte, precisamos sempre depender desse dom como nossa única esperança de salvação. O povo de Deus será encontrado fiel e obediente nos últimos dias. Essa fidelidade e obediência decorrem da certeza do que Cristo fez por nós.


Ano Bíblico: 2Rs 12-14
Quinta-feira
O evangelho eterno

5. De acordo com Apocalipse 14:6 e 7, o que é o “evangelho eterno”?

Nesses versos, o evangelho é mencionado como sendo “eterno”. Essa é uma evidência adicional de que Deus não muda. Um Deus imutável tem um evangelho imutável. Esse evangelho eterno traz certeza a todos os que estão dispostos a aceitá-lo. Ele revela o imutável amor de Deus, e essa mensagem precisa ser levada ao mundo. Todos necessitam de uma oportunidade de ouvi-lo, e, por essa razão, Deus chamou Seu povo para difundi-lo.

6. “Assim como nos escolheu, Nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor nos predestinou para Ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de Sua vontade” (Ef 1:4, 5). O que esse texto revela mais sobre a “eternidade” do evangelho? Assinale “V” para verdadeiro ou “F” para falso:
A. ( ) O plano da salvação pela graça já existia antes da fundação do mundo.
B. ( ) Deus elaborou o plano da salvação somente após a entrada do pecado.

Ele nos escolheu “antes da fundação do mundo”. Um evangelho “eterno”! Mesmo antes da criação deste mundo, o plano de Deus era que tivéssemos salvação Nele.
Veja algumas palavras desse texto: “escolheu”, “predestinou”, “beneplácito” (ou boa vontade) e “adoção”. Esses dois versos revelam o desejo de Deus de que tenhamos a vida eterna “Nele”. E o fato de que Ele fez tudo isso “antes dos tempos eternos” (veja também 2Ts 2:13; 2Tm 1:9) revela claramente Sua graça, mostrando que nossa salvação não vem de algo que possamos fazer nem do mérito de qualquer criatura, mas completamente de uma ação resultante do próprio caráter amoroso de Deus. Como a salvação poderia vir de alguma coisa que fizéssemos, se fomos eleitos para ter essa salvação Nele mesmo antes de existirmos? Nossa escolha é aceitá-la ou rejeitá-la.
Como essa eleição se manifesta na vida dos eleitos? “Para sermos santos e irrepreensíveis perante Ele; e em amor” (Ef 1:4). Para isso também fomos escolhidos.

Somos chamados a pregar o “evangelho eterno” ao mundo como parte da mensagem do tempo do fim antes da volta de Cristo. Por que devemos conhecer e experimentar o “evangelho eterno” em nossa vida antes de compartilhá-lo com os outros?
Ano Bíblico: 2Rs 15–17
Sexta-feira
Estudo adicional

Podemos ter a certeza da salvação, mas não devemos ser presunçosos em relação a isso. Existe uma falsa segurança de redenção? Certamente! Jesus advertiu sobre isso também, dizendo: “[…] Muitos, naquele dia, hão de dizer­-Me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em Teu nome, e em Teu nome não expelimos demônios, e em Teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai­-vos de Mim, os que praticais a iniquidade” (Mt 7:21-23).
Essas pessoas cometeram dois erros fatais. Primeiramente, apesar das grandes coisas que fizeram em nome do Senhor, elas não estavam fazendo a vontade do Senhor, que é obedecer à Sua lei. Jesus não disse: “Apartai-vos de Mim, vós que tendes pecado” ou “vós que tendes falhas” ou “vós que sois imperfeitos”. Em vez disso, descreveu-as como pessoas que praticavam a iniquidade – uma tradução de anomian, que significa “sem lei”. Em segundo lugar, observe a ênfase delas em si mesmas e no que elas realizaram: “Não fizemos isso em Teu nome?” ou “Não fizemos aquilo em Teu nome? Ou ainda “Não fizemos essa outra coisa e tudo mais em Teu nome? Por favor!” Essas pessoas estavam longe de Cristo, visto que chegaram a apresentar suas obras na tentativa de se justificar diante de Deus? As únicas obras que nos salvam são as de Cristo, creditadas a nós pela fé. Nossa certeza não está em nossas obras, mas no que Cristo fez por nós. Você quer ter a certeza da salvação? Confie somente nos méritos da justiça de Cristo, obedeça à lei de Deus, e você terá toda a certeza de que precisa.

Perguntas para discussão
1. É atribuída a Martinho Lutero esta frase: “Quando olho para mim mesmo, não sei como posso ser salvo. Quando olho para Jesus, não sei como posso me perder”. São palavras muito sábias! Por que devemos manter esse ponto de vista diante de nós?
2. Reflita sobre a ideia de que fomos escolhidos para a salvação, mesmo antes da fundação do mundo. Isso significa que todos serão salvos? Muitos se perderão porque Deus não as escolheu ou por causa de suas próprias escolhas? Discuta essa questão com a classe.
3. Como o conhecimento do grande conflito nos ajuda a lidar melhor com a realidade do mal, mesmo em um mundo amado pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo?
Ano Bíblico: 2Rs 18, 19
Ano Bíblico: 2Rs 6–8