É a consciência um guia seguro?
Postado em 22/Setembro de 2016
Por isso também me esforço por ter sempre consciência pura diante de Deus e dos homens” (Atos 24:16).
Recentemente, um estudante universitário e eu conversávamos sobre questões morais. Seu ponto de vista era igual a outros que eu já ouvira. Quando lhe pedi para definir a diferença entre o bem e o mal, ele respondeu: “Sigo a minha consciência. Se não acho que algo é errado, vou em frente. Ouço minhas convicções”. Concordo, em parte, com essa declaração. É certo que o Espírito de Deus nos convence do que é certo ou errado. Se vivemos em comunhão com Deus, a voz suave do Espírito nos guia.
Porém, é a consciência um guia seguro? Que é a consciência? É a voz interior que nos imprime a sensação do bem e do mal. Deus no-la deu como uma espécie de radar moral. Ela não funciona no vazio. Recebe influências. O ambiente, nossas escolhas e as sugestões alheias contribuem para sua formação. A Bíblia fala sobre a “boa consciência” (At 23:1; 1Tm 1:5), a “consciência limpa” (1Tm 3:9) e a consciência purificada pelo sangue de Cristo “de obras mortas para que sirvais ao Deus vivo” (Hb 9:14). Mostra, também, como a consciência é contaminada (1Co 8:7), e então a qualifica como débil (1Co 8:12), cauterizada (1Tm 4:2) e má (Hb 10:22).
Isso nos leva à pergunta inicial: É a consciência um guia seguro? Sim e não. Se ela é moldada pela Palavra de Deus, se é sensível à direção do Espírito Santo, se é preparada para fazer escolhas corretas e estiver aberta à influência de bons conselhos, é confiável. Mas, se for manchada pela desobediência, endurecida pelo pecado, influenciada por cristãos transigentes e acostumada a escolhas erradas, não é confiável.
A Palavra de Deus está acima da consciência, sendo o agente de formação desta. Enchamos a mente com a Palavra de Deus, para que nossa consciência seja santificada dia a dia.
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