“Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura” (Hebreus 6:19).
Para os cristãos, a âncora era um símbolo importante. Um símbolo de estabilidade e segurança. Nos corredores das catacumbas, três símbolos eram vistos pintados nas paredes: a pomba, como símbolo do Espírito Santo, o peixe (ICHTHUS, as iniciais de “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”), e a âncora, símbolo da esperança. A ideia que transparece é a de que, como cristãos, vamos enfrentar problemas e tempestades na vida.
Marinheiros e navegantes sempre lembravam uns aos outros antes de se lançarem ao mar: “Não saia do porto sem levar uma âncora”.
A vida cristã se assemelha em muito a um barco no meio do mar. Nela enfrentamos períodos de bonança e tranquilidade. Enfrentamos tempestades grandes e pequenas.
Às vezes, somos tomados de surpresa com uma crise após outra, uma tempestade após outra: é a perda do emprego, problema de saúde na família, desentendimento com os filhos, conflitos com o cônjuge ou a hostilidade no ambiente de trabalho. Você descobre que está à deriva.
John Maxwell, autor de vários livros na área de liderança cristã, escreveu:
“A esperança brilha mais quando a hora é mais escura. A esperança motiva quando o desânimo aparece. […] A esperança canta quando todas as melodias silenciaram. […] A esperança escuta respostas quando ninguém está falando. A esperança supera os obstáculos quando ninguém está ajudando. A esperança enfrenta dificuldades quando ninguém está se preocupando. A esperança sorri confiantemente quando ninguém está sorrindo. A esperança tem as respostas quando ninguém está perguntando. […] A esperança ousa dar quando ninguém está repartindo. A esperança traz a vitória quando todos estão perdendo.”
Edward Mote, autor da letra do hino “Minha Esperança”, mostra como entendia a esperança como âncora em meio às tribulações. Uma das estrofes diz: “Se não Lhe posso a face ver, eu mesmo assim não vou temer, / Em cada transe a suportar, vou sempre nEle confiar” (Hinário Adventista, nº 253).
Onde está ancorada sua fé? No meio da tormenta, quando ondas gigantes se levantam contra seu pequeno barco, onde ancorar? Por que não lançar sua âncora nas firmes promessas da Palavra de Deus, na riqueza de Sua graça, de Seu cuidado e amor?