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          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
Câncer de mama
Postado em 04/Outubro/2018
* Entre as mulheres, o câncer de mama é o segundo câncer mais comum e a segunda causa mais comum de morte por câncer.
* Normalmente, o primeiro sintoma é um nódulo indolor, geralmente notado pela mulher.
* As recomendações a respeito dos exames preventivos para o câncer de mama variam e incluem a realização periódica de mamografia, exame da mama pelo médico e o autoexame da mama
* Se um nódulo sólido for detectado, os médicos coletam uma amostra com uma agulha oca fazendo uma incisão e removendo todo o nódulo ou parte dele e depois examinam o tecido ao microscópio (biópsia).
* O câncer de mama quase sempre requer cirurgia, às vezes com radioterapia, quimioterapia, outros medicamentos ou uma combinação desses.
* O resultado é difícil de prever e depende, em parte, das características e da propagação do câncer.
O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum entre as mulheres depois do câncer de pele e, dos tipos de câncer, é a segunda causa mais comum de morte entre mulheres depois do câncer de pulmão. Os especialistas estimam que aproximadamente 232.000 mulheres serão diagnosticadas com câncer de mama nos Estados Unidos em 2015 e aproximadamente 40.000 mulheres morrerão devido a ele.
O câncer de mama masculino é responsável por aproximadamente 1% de todos os cânceres de mama.
Câncer de mama
Muitas mulheres temem o câncer de mama, em parte porque ele é comum. No entanto, parte do medo em relação ao câncer de mama se baseia no desconhecimento. Por exemplo, a afirmação “Uma em cada oito mulheres terá câncer de mama” é enganosa. Esse número é uma estimativa baseada nas mulheres desde o nascimento até os 95 anos de idade. Isso significa que, teoricamente, uma entre oito mulheres que vivem até os 95 anos ou mais irá desenvolver câncer de mama. Contudo, uma mulher de 40 anos de idade tem apenas aproximadamente uma chance em 70 de desenvolver essa doença na próxima década. Mas o risco aumenta à medida que a mulher envelhece.
Fatores de risco do câncer de mama
Vários fatores afetam o risco de desenvolver câncer de mama. Assim, para algumas mulheres, o risco é muito maior ou menor que a média. A maioria dos fatores que aumentam o risco, como a idade e certos genes anormais, não pode ser modificada. No entanto, exercícios regulares, especialmente durante a adolescência e no início da vida adulta podem reduzir o risco de desenvolver câncer de mama.
Muito mais importante do que tentar modificar os fatores de risco é estar atento para detectar o câncer de mama, para que ele possa ser diagnosticado e tratado precocemente, quando as chances de cura são maiores. A detecção precoce é mais provável quando as mulheres fazem mamografias. Alguns médicos também recomendam realizar o autoexame da mama em intervalos regulares, embora esses exames não tenham demostrado diminuir o risco de morte causada por câncer de mama.
Idade
O avanço da idade é o principal fator de risco no câncer de mama. A maioria dos cânceres de mama ocorre em mulheres com mais de 50 anos de idade. O risco é maior após os 75 anos.
Antecedentes de câncer de mama
As mulheres que já tiveram câncer de mama têm maior risco. Após a remoção da mama enferma, o risco de desenvolver câncer na outra mama é de aproximadamente 0,5 a 1,0% a cada ano.
Histórico familiar do câncer de mama
O câncer de mama em uma parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) aumenta o risco da mulher em duas a três vezes, mas o câncer de mama em parentes mais distantes (avó, tia ou prima) aumenta apenas um pouco o risco. Câncer de mama em dois ou mais parentes de primeiro grau aumenta o risco da mulher em cinco a seis vezes.
Mutação no gene para o câncer de mama
Foram identificadas mutações em dois genes diferentes para o câncer de mama (BRCA1 e BRCA2). Menos de 1% das mulheres têm essas mutações genéticas. Eles são mais comuns entre as judias da Europa Central e Oriental. Se uma mulher tiver uma dessas mutações, suas chances de desenvolver câncer de mama são muito altas, possivelmente de 50 a 85% durante sua vida. No entanto, se uma mulher desenvolver câncer de mama, suas chances de morrer em razão dele não serão necessariamente maiores que as chances de qualquer outra mulher com câncer de mama.
Mulheres que têm propensão a terem essas mutações são aquelas que possuem pelo menos duas parentes próximas, geralmente de primeiro grau, que tiveram câncer de mama. Por isso, os exames preventivos de rotina para detectar essas mutações não parecem ser necessários, exceto em mulheres com esse histórico familiar.
Ter uma das duas mutações genéticas para o câncer de mama também aumenta o risco de ter câncer de ovário.
O risco de câncer de mama é maior em homens com a mutação no gene BRCA2.
Pode ser necessário realizar exames para detectar o câncer de mama com mais frequência nas mulheres que têm uma dessas mutações genéticas. Ou podem tentar impedir que o câncer se desenvolva tomando tamoxifeno ou raloxifeno (que é semelhante ao tamoxifeno) ou, às vezes, até mesmo por meio de remoção dos dois seios (mastectomia dupla).
Determinados tipos de alterações benignas na mama
Algumas alterações na mama parecem aumentar o risco de desenvolver câncer de mama. Eles incluem
Alterações na mama que exigiram uma biópsia para descartar a hipótese de câncer
Fibroadenoma complexo, hiperplasia, adenose esclerosante ou papiloma
Estrutura anormal dos tecidos (hiperplasia atípica) nos dutos de leite ou glândulas produtoras de leite
Tecido mamário denso revelado em uma mamografia
A presença de tecido mamário denso também dificulta a identificação do câncer de mama pelos médicos.
Para mulheres com essas alterações, o risco de ter câncer de mama é apenas ligeiramente maior, a menos que a estrutura anormal do tecido seja detectada durante uma biópsia ou que ela tenha um histórico familiar de câncer de mama.
Idade da primeira menstruação, da primeira gravidez e da menopausa
Quanto mais cedo começa a menstruação (especialmente antes dos 12 anos de idade), maior o risco de desenvolver câncer de mama.
Quanto mais tarde ocorre a primeira gravidez e a menopausa, maior o risco. Nunca ter um bebê aumenta o risco de desenvolver câncer de mama. Contudo, as mulheres que engravidaram pela primeira vez depois dos 30 anos de idade têm um risco maior que aquelas que nunca tiveram um bebê.
Esses fatores provavelmente aumentam o risco, porque envolvem exposição mais longa ao estrogênio, que estimula o crescimento de certos tipos de câncer. (A gravidez, embora resulte em altos níveis de estrogênio, pode reduzir o risco de câncer de mama.)
Uso de contraceptivos orais ou terapia hormonal
Tomar contraceptivos orais por muito tempo aumenta o risco de desenvolver câncer de mama mais tarde, mas apenas um pouco. Além disso, o risco é maior, principalmente para mulheres que começaram a tomar contraceptivos orais quando jovens (por exemplo, durante a adolescência) e que tomaram por muitos anos. Depois que a mulher para de tomar contraceptivos, o risco diminui gradualmente ao longo dos próximos 10 anos em relação a outras mulheres da mesma idade.
Após a menopausa, tomar terapia hormonal combinada (estrogênio com uma progestina) por alguns anos ou mais aumenta o risco de câncer de mama. Tomar estrogênio individualmente não parece aumentar o risco de ter câncer de mama.
Dieta e obesidade
A dieta pode contribuir para o desenvolvimento de câncer de mama, mas não existe evidência sobre os efeitos causados por um tipo específico de dieta (como, por exemplo, dieta rica em gorduras) ( Dieta e câncer).
O risco de desenvolver câncer de mama é um pouco maior para mulheres que estão obesas após a menopausa. As células adiposas produzem estrogênio, o que pode contribuir para o aumento do risco. No entanto, não há nenhuma prova de que uma dieta rica em gordura contribua para o desenvolvimento do câncer de mama ou que a mudança da dieta possa diminuir o risco. Alguns estudos sugerem que mulheres obesas que ainda menstruam têm menos chances de desenvolver câncer de mama.
Existem pesquisas em andamento sobre o vínculo entre a obesidade e o câncer (consulte também the National Cancer Institute: Uncovering the Mechanisms Linking Obesity and Cancer Risk).
Estilo de vida
O tabagismo e a ingestão regular de bebidas alcoólicas podem aumentar o risco de câncer de mama.
Exposição à radiação
A exposição à radiação (como a radioterapia para o câncer ou exposição significante aos raios X) antes dos 30 anos de idade aumenta o risco.
Tipos de câncer de mama
O câncer de mama costuma ser classificado de acordo com os critérios a seguir:
O tipo de tecido do qual o câncer se originou
O quanto o câncer se espalhou
O tipo dos receptores tumorais nas células cancerosas
Tipo de tecido
Há muitos tipos de tecidos na mama. O câncer pode se desenvolver na maioria desses tecidos, incluindo
Dutos de leite (chamado de carcinoma dutal)
Nas glândulas produtoras de leite ou lóbulos (chamado de carcinoma lobular)
No tecido adiposo ou conjuntivo (chamado sarcoma): Este tipo é raro.
O carcinoma dutal é responsável por aproximadamente 90% dos cânceres de mama.
A doença de Paget do mamilo é um câncer de mama dutal que afeta a pele sobre o mamilo e ao redor dele. O primeiro sintoma é uma ferida dura ou escamosa no mamilo ou uma secreção do mamilo. Pouco mais da metade das mulheres com esse tipo de câncer também tem um nódulo na mama que pode ser sentido. Mulheres com a doença de Paget do mamilo frequentemente apresentam um câncer in situ subjacente ou invasivo. Como essa doença geralmente causa pouco desconforto, as mulheres podem ignorá-la por um ano ou mais antes de consultar um médico. O prognóstico depende da invasão e do tamanho do câncer, e também se ele se disseminou para os linfonodos.
Os tumores filoides de mama são relativamente raros, sendo responsáveis por menos de 1% dos cânceres de mama. Aproximadamente metade é cancerosa. Eles se originam no tecido mamário em torno dos dutos de leite e glândulas produtoras de leite. O tumor se dissemina para outras partes do corpo (gera metástases) em aproximadamente 10 a 20% das mulheres com a doença. O prognóstico é bom, exceto quando há metástase do tumor.
Extensão da disseminação
O câncer de mama pode ficar na mama ou disseminar-se para outras partes do corpo através dos vasos linfáticos ou da corrente sanguínea. As células cancerosas tendem a se mover para dentro dos vasos linfáticos na mama. A maioria dos vasos linfáticos na mama drena para os linfonodos da axila (linfonodos axilares). Uma função dos linfonodos é filtrar e destruir células anormais ou estranhas, como células cancerosas. Se as células cancerosas ultrapassarem esses linfonodos, o câncer pode se disseminar para outras partes do corpo.
O câncer de mama tende a se disseminar para os ossos e cérebro, mas pode se disseminar para qualquer área, incluindo pulmões, fígado, pele e couro cabeludo. O câncer de mama pode aparecer nessas áreas anos ou até mesmo décadas depois de diagnosticado e tratado pela primeira vez. Se o câncer se disseminar para uma área, provavelmente se disseminará para outras áreas, mesmo que isso não possa ser detectado imediatamente.
O câncer de mama pode ser classificado como
Carcinoma in situ
Câncer invasivo
Carcinoma in situ significa câncer no lugar. É o estádio mais precoce do câncer de mama. O carcinoma in situ pode ser grande e até mesmo afetar uma área substancial da mama, mas não invade os tecidos ao redor nem se dissemina para outras partes do corpo.
O carcinoma dutal in situ fica confinado nos dutos de leite da mama. Ele não invade o tecido da mama ao redor, mas pode se disseminar pelos dutos e afetar gradualmente uma área substancial da mama. Esse tipo é responsável por 85% dos carcinomas in situ e 20 a 30% dos cânceres de mama. Ele costuma ser detectado por mamografia. Esse tipo pode se tornar invasivo.
O carcinoma lobular in situ se desenvolve dentro das glândulas produtoras de leite da mama. Geralmente ocorre em diversas áreas de ambas as mamas. Mulheres com esse tipo têm de 1 a 2% de chance a cada ano de desenvolver câncer de mama invasivo na mama afetada ou na outra mama. Esse tipo é responsável por 1 a 2% dos cânceres de mama. Normalmente, o carcinoma lobular in situ não pode ser visto em uma mamografia e só é detectado por biópsia. Há dois tipos de carcinoma lobular in situ: clássico e pleomórfico. O tipo clássico não é invasivo. O tipo pleomórfico dá origem a um câncer invasivo e, quando é detectado, ele é removido cirurgicamente.
O câncer invasivo pode ser classificado da seguinte forma:
Localizado: O câncer invade os tecidos ao redor, mas fica confinado na mama.
Regional: O câncer invade os tecidos perto das mamas, como a parede torácica ou linfonodos.
Distante (metastático): O câncer se dissemina a partir da mama para outras partes do corpo (houve metástase).
O carcinoma dutal invasivo começa nos dutos de leite, mas rompe a parede dos dutos, invadindo o tecido mamário ao redor. Também pode se disseminar para outras partes do corpo. É responsável por 80% dos cânceres de mama invasivos.
O carcinoma lobular invasivo começa nas glândulas produtoras de leite da mama, mas invade o tecido mamário ao redor e se dissemina para outras partes do corpo. É mais provável de ocorrer em ambas as mamas do que outros tipos de câncer de mama. Ele é responsável pela maior parte dos restantes cânceres de mama invasivos.
Tipos raros de câncer de mama dutal invasivo incluem
Carcinoma medular
Carcinoma tubular
Carcinoma mucinoso (coloide)
O carcinoma mucinoso geralmente se desenvolve em mulheres mais velhas e cresce lentamente. Mulheres com esse tipo de câncer de mama têm um prognóstico muito melhor do que mulheres com outros tipos de câncer de mama invasivo.
Receptores tumorais
Todas as células, incluindo as células cancerosas da mama, têm moléculas em suas superfícies chamadas de receptores. Um receptor tem uma estrutura específica que permite que apenas substâncias específicas entrem e, assim, afetem a atividade da célula. Se as células cancerosas da mama têm ou não certos receptores afeta a rapidez com que o câncer se dissemina e como ele deve ser tratado.
Os receptores tumorais incluem:
Receptores de estrogênio e progesterona:algumas células de câncer de mama têm receptores para estrogênio. O câncer resultante, descrito como positivo para receptores do estrogênio, cresce ou se dissemina quando estimulado pelo estrogênio. Esse tipo de câncer é mais comum entre mulheres na pós-menopausa do que entre mulheres mais jovens. Aproximadamente dois terços das mulheres na pós-menopausa com câncer são positivas para estrogênio. Algumas células cancerosas da mama têm receptores da progesterona. O câncer resultante, descrito como positivo para receptores da progesterona é estimulado pela progesterona. Os cânceres de mama com receptores de estrogênio e, possivelmente, aqueles com receptores de progesterona crescem mais lentamente que aqueles que não possuem esses receptores, e o prognóstico é melhor.
Receptores HER2 (HER2/neu): Células mamárias normais têm receptores HER2, que os ajudam a crescer. (HER significa receptor do fator de crescimento epitelial humano, que está envolvido na multiplicação, sobrevivência e diferenciação de células.) Em aproximadamente 20 a 30% dos cânceres de mama, as células cancerosas têm uma quantidade excessiva de receptores de HER2. Geralmente, esses têm crescimento muito rápido.
Outras características
Algumas vezes, o câncer é também classificado com base em outras características.
Um exemplo é o câncer de mama inflamatório. O nome se refere aos sintomas do câncer, e não ao tecido afetado. Esse tipo se desenvolve rápido e geralmente é fatal. As células cancerosas bloqueiam os vasos linfáticos da pele da mama, fazendo com que a mama pareça inflamada: inchada, vermelha e quente. Geralmente, o câncer de mama inflamatório se dissemina para os linfonodos da axila. Os linfonodos podem ser sentidos como nódulos duros. No entanto, muitas vezes nenhum nódulo pode ser sentido na mama em si, porque esse tipo de câncer se dispersa por toda a mama. O câncer de mama inflamatório é responsável por cerca de 1% dos cânceres de mama.
Sintomas
No início, o câncer de mama não apresenta sintomas.
O primeiro sintoma do câncer é, com mais frequência, um nódulo que, ao tato, costuma ter uma sensação diferente do tecido mamário ao redor dele. Em muitos dos casos de câncer de mama, as mulheres descobrem o nódulo sozinhas. Esse nódulo pode ser câncer se for um espessamento firme e distintivo que aparece em uma das mamas, mas não na outra. Normalmente, alterações granulosas disseminadas na mama, especialmente na região externa superior, não são cancerosas e indicam alterações fibrocísticas.
A dor na mama não costuma ser o primeiro sintoma do câncer de mama.
Nos estádios iniciais, o nódulo pode se mover livremente sob a pele quando é empurrado com os dedos.
Em estádios mais avançados, o nódulo geralmente adere à parede torácica ou à pele sobre ele. Nesses casos, o nódulo não pode ser movido de nenhuma maneira ou não pode ser movido separadamente da pele sobre ele. Algumas vezes, as mulheres podem detectar se têm um câncer que adere ligeiramente à parede torácica ou à pele, levantando os braços sobre a cabeça em frente de um espelho. Se uma mama tiver câncer que adere à parede torácica ou à pele, essa manobra pode fazer a pele franzir ou criar uma covinha ou fazer com que uma mama pareça diferente da outra.
No câncer muito avançado, protuberâncias inchadas ou feridas purulentas podem se desenvolver na pele. Às vezes, a pele sobre o nódulo fica com covinhas e rígida e se parece com a pele de uma laranja (peau d'orange), exceto na cor.
O nódulo pode ser doloroso, mas a dor não é um sinal confiável. Dor sem nódulo raramente é decorrente de câncer de mama.
Linfonodos, especialmente aqueles na axila no lado afetado, podem dar a sensação de pequenos nódulos duros. Os linfonodos podem estar presos ou aderir à pele ou à parede torácica. Geralmente são indolores, mas podem ser um pouco doloridos.
Ocasionalmente, o primeiro sintoma ocorre apenas quando o câncer se disseminou para outro órgão. Por exemplo, se ele tiver se disseminado para os ossos, os ossos podem ficar doloridos ou enfraquecidos, resultando em uma fratura. Se o câncer se disseminou para os pulmões, as mulheres podem tossir ou ter dificuldade em respirar.
No câncer de mama inflamatório, a mama fica quente, vermelha e inchada, como se estivesse inflamada (mas não está). A pele da mama pode ficar com covinhas e rígida, como a casca de uma laranja, ou pode ter cristas. O mamilo pode se voltar para dentro (invertido). Uma secreção do mamilo é comum. Frequentemente, não é possível sentir um nódulo na mama, mas toda a mama está maior.
Exames preventivos
Como o câncer de mama raramente apresenta sintomas em seus estádios iniciais e como o tratamento precoce tem mais chances de ser bem-sucedido, os exames preventivos são importantes. Os exames preventivos são a busca por um distúrbio antes que os sintomas apareçam. Os exames preventivos podem incluir
Autoexame mensal das mamas
Exame anual da mama por um profissional de saúde
Mamografia
Se a mulher tiver um risco aumentado de ter câncer de mama, exame de imagem por ressonância magnética (IMR)
Questões relacionadas ao exame preventivo para o câncer de mama
As pessoas podem pensar que todos os exames capazes de diagnosticar um distúrbio grave devem ser realizados. Entretanto, essa noção não é verdadeira. Embora os exames preventivos possam oferecer grandes benefícios, também podem criar problemas. Por exemplo, os exames preventivos para o câncer de mama algumas vezes indicam que o câncer está presente quando na verdade não está (chamado de resultado falso-positivo). Uma biópsia de mama costuma ser feita quando há um resultado positivo no exame preventivo da mama. Um resultado falso-positivo significa ter que realizar uma biópsia que não é necessária e sujeitar a mulher a ansiedade, dor e despesas desnecessárias.
Por outro lado, os exames preventivos podem não detectar câncer que de fato está presente (chamado de resultado falso-negativo). Um resultado falso-negativo pode dar à mulher a falsa impressão de que está tudo bem e fazer com que ela negligencie sintomas no futuro que, caso contrário, teriam feito com que ela procurasse um médico.
Além disso, os médicos estão aprendendo que algumas anomalias que parecem ser cancerosas não precisam ser tratadas.
Devido a estas questões, os médicos estão tentando limitar o uso dos exames preventivos. Contudo, não há consenso entre os diversos médicos e as diversas organizações médicas sobre quais exames preventivos devem ser realizados e quando ( Câncer de mama: Quando a mamografia preventiva deve ser iniciada?). A mulher deve conversar com o médico sobre seu risco individual e, então, o médico deve decidir qual tipo de exame preventivo é adequado para ela, caso seja necessário.

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