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Descubra se você tem disfunção na tireoide através destes sinais e sintomas
Postado em 25/Maio/2017
Depressão, ganho de peso, dificuldade para engravidar e até queda de cabelo. Problemas tão diferentes que, na verdade, podem ter a mesma causa: o mau funcionamento da glândula tireóide. Conheça os sintomas da tireóide e descubra se você está sofrendo com esta disfunção silenciosa!
Responsável pela produção de hormônios que influenciam no crescimento e metabolismo do fígado, cérebro, coração e outros órgãos vitais, a glândula tireoide regula o funcionamento de praticamente todo o corpo. Quando não funciona propriamente, gera diversos problemas para o organismo, mas, com o tratamento ideal, é possível controlar e conviver com a disfunção.
Os hormônios por ela liberados, T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), regulam o metabolismo, ou seja, o conjunto de reações necessárias para assegurar todos os processos bioquímicos e funções vitais. “Quando essa pequena glândula desafina, começam os problemas”, explica o endocrinologista Flavio Madruga, de São Paulo.
Existem diferentes alterações que podem ocorrer na tireoide. Os principais são hipotireoidismo, hipertireoidismo, tireoidite, nódulos e tumores. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), pelo menos 300 mil pessoas em todo o mundo sofrem de algum destes problemas. No Brasil, de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o quadro atinge 15% da população.
O especialista explica que o fator genético é de crucial importância para o aparecimento das disfunções, bem como o uso de certos medicamentos, como os que contêm lítio e amiodarona. No entanto, na grande maioria dos casos, o problema é controlado com remédios e não há indicação de cirurgia. “São patologias benignas e de baixa mortalidade”, afirma.
HIPOTIREOIDISMO
É quando a produção hormonal da tireoide está reduzida. Os principais sintomas são cansaço, ganho de peso, batimentos cardíacos e raciocínio lentos, além de unhas e cabelos fracos e quebradiços. O problema costuma ser diagnosticado tardiamente, já que esses sintomas também são comuns a outras doenças. O diagnóstico se dá por exames laboratoriais, e o tratamento, por ingestão diária de hormônios. “O hipotireoidismo não tem cura: depende do uso diário de medicação. Porém, o tratamento é simples, e o medicamento é tomado diariamente pela manhã, antes do café”, explica a especialista.
Pele seca também é sinal do hipotireoidismo
HIPERTIREOIDISMO
Ao contrário do hipo, é quando ocorre uma produção excessiva dos hormônios da tireoide. Essa alteração geralmente tem relação com alguma doença autoimune e pode levar o paciente a ter paradas cardíacas nos casos mais extremos. Taquicardia, insônia, perda repentina de peso e olhos saltados são os principais sintomas da doença. O tratamento é feito à base de iodoterapia, que visa reduzir a atividade da glândula doente. Segundo explica Dra. Ana Cristina, a ingestão do remédio pode variar de 1 a 4 vezes por dia, dependendo do quadro e do tipo de medicação. “Pode ser que o quadro normalize do ponto de vista hormonal. Porém, posteriormente, ele acaba evoluindo para hipotireoidismo. Em casos raros, o problema pode reincidir, sendo necessário acompanhamento médico regular”, alerta.
TIREOIDITE
É a inflamação crônica, parcial ou total da tireoide. O problema é causado por doenças autoimunes que produzem substâncias que irritam a glândula. Na maioria dos casos, a tireoidite pode ocasionar hiper ou hipotireoidismo. A melhor forma de tratar o problema é controlando a doença autoimune presente, o que geralmente ocorre através de medicação específica.
NÓDULOS
São caroços, palpáveis ou não, na região da tireoide. Estima-se que pelo menos 40% das mulheres com mais de 40 anos tenham estes nódulos, que, em quase 90% dos casos, não são malignos. “No entanto, o recomendável é que o paciente passe por triagem médica para descartar a malignidade”, orienta a especialista.
TUMORES
Assim como as outras alterações na tireoide, o câncer nessa região também é mais incidente na população feminina e corresponde a 5% de todos os tumores que mais acometem as mulheres. Quando a doença é descoberta a tempo, os índices de cura são altos: próximos aos 97%. O tratamento varia de acordo com a gravidade do caso, mas, geralmente, são indicadas cirurgia e radioterapia. O fator genético e a exposição física à radiação costumam ter relação com o aparecimento desse tipo de tumor. Os principais sintomas são rouquidão, nódulos palpáveis e aumento dos gânglios linfáticos na região do pescoço.
Autoexame da Tireoide
Para realizar o autoexame, você vai precisar de um espelho com cabo e um copo d’água.
1. Segure o espelho procurando em seu pescoço a região abaixo do pomo de Adão (gogó). Sua tireoide está localizada nesta área.
2. Focalize esta área com o espelho estendendo a cabeça para trás para facilitar a visualização.
3. Beba um gole d’água.
4. Ao engolir, observe em seu pescoço se existe alguma saliência ou elevação localizada. Repita este teste várias vezes, se necessário.
5. Observe se existe algum nódulo ou saliência. Ao notar alguma alteração, procure um endocrinologista para obter orientações.
Procure um médico ao sentir estes sintomas como cansaço, fadiga, aumento de peso ou emagrecimento permanente, para que ele lhe solicite um exame de sangue de específico (TSH) para detectar alteração na tireóide.
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